Em aquecimento para os debates para a COP 26, Jéssica Maria, do povo Wapichana, Assessora do Departamento de Gestão Territorial e Ambiental, esteve participando como representante do Conselho Indígenas de Roraima – CIR, da Audiência Pública online: “Contribuição dos Povos Indígenas Brasileiros na COP 26.” Na tarde de sexta-feira (22) convocada pela Deputada federal Joênia Wapichana, onde estiveram participando o advogado da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) , Tito Satere Mawé, Paulo Tupiniquim, Representante da APOINME – Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, Douglas Jacinto Kaigang, Representante da ARPINSUL – Articulação dos Povos Indígenas do Sul, Adão Francisco Henrique, Diretor da FOIRN – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro,- Mauricio Tome Rocha, Representante da HAY – Hutukara Associação Yanomami, – Elizeu Caetano, Representante da – Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste. Jéssica Maria em sua fala referenciou a importância do reconhecimento da preservação dos saberes tradicionais indígenas, falou da preparação para a COP 26, e a simbologia que esta (COP), traz consigo ao dar voz á organizações e lideranças indígenas. Se referiu também, a participação de Sineia Do Vale, na Cúpula do Clima em abril deste ano. Jéssica e Sineia Do Vale, estarão em Glasgow, Escocia, para a COP 26, participando das discussões.
“Os povos indígenas estão preparados, e estão vigilantes para esses debates, mais do que nunca temos buscado preencher esses espaços, por que sabemos o impacto que tem as mudanças climáticas em relação ao nosso bem viver, em relação ao nossos territórios. Mas um dos primeiros passos é a questão da garantia dos territórios, o Conselho Indígena de Roraima, que vem a 50 anos lutando pela defesa dos direitos dos povos indígenas, um dos seus direitos principais é o território. E indiscutível que os povos indígenas tem colaborado com a questão das mudanças climáticas, e que espaços como este, não só a COP, nós estamos preparados para dialogar, para que consigamos nossos espaços, o CIR tem buscado elaborar o planos de gestão territorial e ambiental. Quando falamos em acessar os fundos muito se fala do mercado de carbono, e as pessoas falam da questão ambiental, mas esquecem que nesses biomas existem pessoas, e essas pessoas estão buscando seu melhor viver.” Afirmou Jéssica Maria.