Coordenadoras Regionais conhecem a Casa da Mulher Brasileira em Roraima

As tuxauas de mulheres das regiões Surumu, Serras e Baixo Cotingo, visitaram  na última sexta-feira (05) na Casa da Mulher Brasileira, acompanhadas de Kelliane Wapichana, tuxaua Geral do Movimento de Mulheres Indígenas.  A visita proporcionou não apenas conhecimento físico do espaço, mas também como funciona o acolhimento oferecido às vítimas de violência doméstica e familiar.

No espaço são encontradas  solidariedade, empatia  e  proteção, bases fundamentais para fornecer suporte físico, emocional e jurídico às mulheres que enfrentam abusos. Kelliane Wapichana,Tuxaua Geral do Movimento das Mulheres Indígenas de Roraima, explicou que a visita foi importante, para  conhecer o local e como funciona a rede de proteção voltadas as mulheres vítimas de violência.

“Há um mês marcamos essa visita, junto com as tuxauas regionais para  conhecer a casa da mulher brasileira e saber se fato atende as especificidade das mulheres indígenas, como podemos está somando forças e levando informações para dentro do nosso território, é importante para que os profissionais de cada departamento  nos ajude e oriente sobre a temática sobre  violência domestica e tantas outras que nos preocupa enquanto lideranças e mulher indígena”, afirmou Wapichana.

Tuxauas regionais recebendo informações sobre os direitos da mulher – Fotos: Ascom/ Cir.


 

As mulheres foram recebidas pela  defensora publica Terezinha Muniz, da Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, que tem acompanhado os casos de violência contra as mulheres indígenas. Para a defensora, a visita deu a oportunidade de saber como as mulheres são acolhidas e fortalecidas para ter autonomia pessoal e dá um basta na violência.

“Essa visita foi importante, pois a casa da Mulher Brasileira, é a principal porta de acesso ao sistema da rede de proteção as mulheres que sofrem violência doméstica ou de outra natureza. Através desse acesso essas mulheres são encaminhadas para rede assistencial e de promoção de direito, para que possam ser livres de uma vida em processo de violência ou mesmo sair de um relacionamento abusivo”, ressaltou a defensora.   

Conforme  a defensora publica Terezinha Muniz, Os serviços da defensoria são feitos de maneira presencial ou via whatsApp no número (95)98419-6228, onde são realizados os agendamentos para atendimento e orientação jurídica.

Defensora publica Terezinha Muniz, apresentando os setores da Casa da Mulher Brasileira – Fotos: Ascom / Cir. 

 

 

Na visita elas conheceram desde a recepção, os serviços da defensoria, o setor de autonomia econômica, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), alojamento de passagem da casa, coordenação de violência doméstica do Tribunal de Justiça, serviços psicossociais e outros setores.

Uma oportunidade importante, como explicou a tuxaua regional de mulheres da região Surumu, Nailsa de souza, do povo Macuxi, moradora da comunidade indígena Taxi, T.I Raposa Serra do Sol, que esteve pela primeira vez na Casa da Mulher Brasileira. Nailza gostou de tudo que conheceu, a tuxaua pontuou que busca o melhor para as mulheres da região.

“Hoje estamos aqui conhecendo serviços dos órgãos, que muitas vezes não chegam na base, e nós sabemos que existem varias situações, que acontece através da bebida alcoólica, como violência, abuso e outros casos. Por isso, viemos aqui para saber de que forma essas  políticas publicas podem atender nossas mulheres e o nosso povo que esperam a solução desses problemas, explicou a liderança.

A Casa da Mulher Brasileira, tem sido  apoio para mulheres em situação de vulnerabilidade, e desempenha um papel importante na luta contra a violência de gênero em  Roraima.