Para discutir políticas públicas e alternativas de fortalecimento da sustentabilidade das comunidades indígena, a 53ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima, no último dia(14), recebeu representantes das instituições e o Conselho Indígena de Roraima (CIR), Ministério do Desenvolvimento Agrário(MDA), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Embrapa/RR, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol (CIFCRSS) e do Instituto Terra Brasilies (ITB).
A Assembleia ouviu entre os componentes da mesa, o vice-coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Enock Taurepang, o coordenador e estudante do Centro de Formação, Beto Caetano, destacando a missão do Centro, as ações executadas na formação na área de agricultura, pecuária e de lideranças.
Enock anunciou o processo de criação do Fundo Indígena Rutî, para fortalecer a produção das comunidades indígenas. Destacou que a ideia é atender três esferas, regional, comunitário e família, e fortalecer o que já existe.
Também ouviram representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Marenilson Batista da Silva, a assessora chefe da Secretaria de Territórios e Sistemas de Produtivo de Povos e Comunidades Tradicionais (SETEQ), Patrícia Melo, e o superintendente regional do MDA/RR, Cassiano Glauco, que apontou o fortalecimento de várias cadeias produtivas, além de afirmar que levará as demandas ao ministério do Desenvolvimento Agrário e com o compromisso de trazer políticas públicas aos povos indígenas.
A coordenadora regional da Funai/RR, Marizete Macuxi, e o superintendente regional da Conab, Janderson Maués, também informaram sobre as ações de apoio às comunidades indígenas, de acordo com as demandas e especificidades. Ao informar sobre as ações em execução nas comunidades, Marizete sugeriu realizar um seminário para discutir e avaliar os projetos de sustentabilidade.