Feira de Produção Orgânica das comunidades Indígenas de Roraima, motiva Presidente Lula a criar linha de crédito

A 52ª assembleia organizada pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) abriu um leque de possibilidades entre parceiros, organizações e o governo federal. Umas das ações que proporcionou visibilidade ao CIR junto as comunidades Indígenas, foi a exposição da Feira do Plano de Gestão Territorial e Ambiental das Terras Indígenas (PGTA). Dando uma prova de como a gerência dos recursos, tanto naturais quanto financeiros têm sido aplicados dentro das comunidades indígenas de Roraima. Sineia do Vale, povo Wapichana, sempre enfatiza que o PGTA, é o plano de vida das comunidades.

Foto: Rede de Comunicadores Indígenas Wakywai

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 13, prestigiou a feira, sendo totalmente gerida pelas comunidades sem a aplicação de recursos do estado, o que deixou o presidente surpreso devido à qualidade e a expressiva quantidade da produção totalmente orgânica.

Em seu discurso demonstrou tristeza por não haver nenhum incentivo do governo, o que motivou a pensar em uma linha de crédito aos povos indígenas.
“A feira é uma demonstração de que enquanto vocês têm garantida a terras, e na medida que vocês têm incentivo financeiro para vocês produzirem, provavelmente vocês produziram igual, ou melhor, do que qualquer outra pessoa que tenta tirar o sustento da terra. Se nós temos dinheiro para financiar grandes proprietários de terras, por que não temos dinheiro para financiar os povos indígenas na sua produção? Tem alguma coisa errada. Prometo a vocês tratarei disso com muito carinho”. Disse o Presidente Lula.
Foto: Rede de Comunicadores Indígenas Wakywai
Sineia do Vale, povo Wapichana, sempre enfatiza que o PGTA, é o plano de vida das comunidades, e durante a visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 13, o encaminhou entre a feira, destacando ao Chefe do Executivo que esta, foi totalmente gerida pelas comunidades sem a aplicação de recursos do estado, o que deixou o presidente surpreso devido à qualidade e a expressiva quantidade da produção totalmente indígena, mas em seu discurso demonstrou tristeza por não haver nenhum incentivo do governo, o que o motivou a pensar em uma linha de crédito aos povos indígenas.
Os produtos para exposição contavam com farinha, milho, feijão, mandioca, macaxeiras, banana, cana-de-açúcar, abóboras, castanha de caju, farinha, verduras e piscicultura. Atualmente são 7, PGTAs, lançadas das comunidades indígenas: Jacamim, Manoa Pium/ Região Serra da Lua; Mangueira, Boqueirão, Região Tabaio; Serra da Moça/ Região Murupu; Santa Cruz, Maturuca/ Região Serras; Aningal/ Região Amajari.
A 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas foi realizada de 11 a 14 de fevereiro, reuniu mais de 3 mil pessoas, coordenadores de Tuxauas, Tuxauas, Coordenadoras de Mulheres, Artesãos, profissionais indígenas das áreas de saúde, educação e segurança, parceiros, entidades indigenistas, jovens, crianças, convidados. Presidente e ministros. Que prestigiaram uma das maiores assembleias dos povos indígenas do país.
Rede de Comunicadores Indígenas Wakywai