Feira de encerramento na Comunidade indígena Mangueira, região Amajari celebra o sucesso do início do resgate das línguas indígenas tradicionais

 

 

A feira foi realizada no dia 26 de Novembro no Centro Regional de Educação Indígena do Amajari Noemia Peres, na Comunidade Indígena Mangueira, em Amajari, com o tema resgatar, valorizar e fortalecer a nossa língua indígena,”  faz parte das atividades de encerramento do Projeto UYEESERUKON  “Nossos costumes”, que destaca a valorização da cultura indígena local. As temáticas abordadas no projeto idealizado pelas lideranças Indígenas da região, almejam o resgate das línguas tradicionais Taurepang, Macuxi, e Wapichana, artesanato local, danças típicas e cantos.

Representando o Conselho Indígena de Roraima – CIR, esteve presente a secretaria geral do movimento de mulheres Maria Betânia, Coordenador de Projetos do do CIR, Davison Buckley., liderança local Avelino Duarte coordenador de Tuxauas da região Amajari, Pierlangela Cunha, diretora do IFRR, e as  lideranças da Região Amajari e Surumu e a OPIRR.

 

 

“Foram 100% das atividades realizadas dentro da região, junto a cada um de vocês, lideranças, juventude, crianças, tuxauas, professores e não podemos esquecer jamais que as parcerias são importantes e o espaço foi destinado a cada um de vocês, tenho que agradecer a cada um de vocês.” Afirmou Maria Betânia.

 

Maria Betânia entrega certificado de Conclusão das oficinas

“É uma conclusão, mas não para dizer que é o final, mas este é o primeiro tópico de um livro, que daremos continuidade, pois nos temos que resgatar o que é nosso, nossa cultura, nossas linguas, pois se a gente não defender quem vai? ” Disse a Professora de Taurepang Naiome Maria.

Ritual do Maruai

Ao todo o projeto atendeu cerca de 56 de indígenas, dos povos macuxi, wapichana e taurepang, que não mediram esforços para participar das atividades, todos foram certificadas no fim da oficina, premiando seu esforço e dedicação pela participação, além de terem atestados pelos seus professores, o inicio do resgate da língua tradicional. Os participantes realizaram encenações, além de apresentarem cartilhas formalizadas por todos. Ao todo foram mais de 300 horas de curso. A feira contou com o apoio do CIR e Fundo Pawanka, além dos esforços das lideranças locais durante toda sua realização.