A comunidade Indígena Maturuca, região Serras, Terra Indígena Raposa Serra do Sol, realizou nos dias 29 a 31 de outubro a primeira feira do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA), Além do artesanato da comunidade, foram também expostos, produtos agrícolas, pinturas em tela, panelas de barro e medicina tradicional.
“Mesmo com a pandemia as comunidades continuaram trabalhando e a gente tem história de sucesso que é o resultado da feira que aconteceu.” Afirma Sineia do Vale, coordenadora do Departamento de Gestão Territorial e Ambiental (DGTA) do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e uma das idealizadoras dos PGTAs das terras indígenas.
Entre as atividades desenvolvidas no PGTA de Maturuca, estão a piscicultura, curtume, criação de gado, medicina tradicional, roças comunitárias, produção de panelas de barro, pintura e artesanato.
O sucesso dos PGTAS se dá a partir do trabalho continuo das comunidades e do comprometimento nas atividades. Participaram da feira representando o CIR, o engenheiro agrônomo, Giofan Mandulão, povo Macuxi do DGTA, Davison Bukley do departamento de projetos do CIR e Alcebias Sapará coordenador estadual da Juventude indígena.
(fotos: Giofan Mandulão)
A valorização das atividades do PGTA é um dos principais pontos na construção do plano que é fomentado pelas comunidades da região. Segundo Sineia do Vale, coordenadora do setor Ambiental do CIR que auxilia as comunidades na construção do plano. O PGTA da comunidade indígena de Maturuca foi um dos primeiros construídos, em meados de 2011, com o apoio inicial da do CIR, FUNAI, e The Nature Conservancy (TNC), logo em 2012 o plano já havia sido totalmente idealizado. E em 2013 foi publicado como documento do Centro Maturuca que possui nove (09) comunidades. A feira contou com o a parceria CIR, IEB e NCI.